como surgiram as notas musicais
Formação Musical
sexta-feira, 1 de julho de 2022
sexta-feira, 10 de abril de 2015
SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM EDUCAÇÃO MUSICAL
Faixa etária dos alunos: 4anos
Tempo de aula: 40 min
Objetivos gerais:
-Ouvir
e registrar sons longos e curtos
-Explorar
o pulso musical
-Identificar
o som e o silencio em criações e obras musicais e parlendas.
-
Explorar
os elementos: andamento, altura, intensidade, duração e timbre.
-Construir
objetos e instrumentos sonoros
-Explorar
instrumentos musicais
-Ouvir
e perceber o timbre das vozes e instrumentos
-Explorar
a música com movimentos corporais
-realizar
improvisos com sons vocais e instrumentais.
Iniciar
a aula com a canção de cumprimento FAÇO
ASSIM. Cada criança irá criar um movimento e ao comando da canção e
agora é você... Apontar para um colega, que deverá dar continuidade,
criando um novo movimento.
FAÇO ASSIM
FAÇO ASSIM, FAÇO ASSIM
TODO MUNDO FAZ TAMBEM
FAÇO ASSIM, FAÇO ASSIM
E AGORA É VOCÊ...
Parlenda:
Paca tatu (clavas). Realizar esta atividade com as crianças organizadas em
circulo. Entregar um par de clavas, e junto com o professor acompanhar o pulso,
na última palavra da parlenda, erguer os instrumentos, deixando-os em silêncio.
Levando-os a perceber o som e o silêncio.
PACA TATU
Paca tatu
Paca tatu
Cotia não.
Para finalizar, após guardar os instrumentos,
em dupla as crianças irão realizar os movimentos de relaxamento com a canção QUE PREGUIÇA (CD CORALITO/THELMA CHAN).
Na próxima atividade, propor a apreciação da
música SOM CURTO E LONGO (Kitty
Driemyer) . Realizar através do som vocal, os sons da música, o som longo
do zumbido de um mosquito, o som curto do latido de um cachorro. Nesta música, a criança tem o momento de
improvisar o seu som, assim, como perceber o momento do silêncio.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
explorar e movimentar musicalmente
Objetivo: Explorar os elementos da música, através dos movimentos corporais.
Explorar as variações de andamento.
MOVIMENTANDO-SE AO SOM DE DELIBES.
Encaminhamento: Dividir a sala em dois grupos pequenos. Esticar um tecido
comprido onde cada grupo ira segurar nas pontas, um grupo de frente para o
outro. Colocar a música proposta, deixando que se movimentem de acordo
com o andamento, mais rápido, devagar, subir, descer, pausa, staccato...
Observar também a forma da música, qual movimento foi utilizado para
representa-la.
Os movimentos devem ser criados na hora, ou seguir o comando do professor.
Variação: colocar uma bola no centro do tecido, deixar que o grupo movimente
a bola ao som da música.
O QUE HÁ DE NOVO NA MÚSICA
Encaminhamento: Entregar folhas sulfite e lápis de cor para a turma. Fazer o
seguinte combinado: será colocada a música “trenzinho caipira”, que já
conhecem, e eles deverão desenhá-la. Porém, essa versão contém alguns
sons que não fazem parte da música. Os alunos deverão escutar com muita
atenção, porque esses sons devem ser desenhados na ordem que ouvirem.
Terminada essa etapa, perguntar quais os sons que perceberam e registrar no
quadro. Para finalizar, ouvir novamente essa música, para poder identificar em
conjunto onde estão e que sons diferentes podemos ouvir.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
O ROCK PORTUGUÊS: A MELHOR LÍNGUA PARA FAZER CIÊNCIA
10. O Rock PORTUGUÊS.
(a melhor língua para fazer
ciência).
Em uma passagem das Memórias de
Giacomo Casanova, o famoso aventureiro relata uma conversa com um erudito que
lhe contou que existe uma tradução da Bíblia em dialeto napolitano, e uma da Odisséia
de Homero, e que ambas "fazem rir". Tal é a natureza do dialeto
napolitano, continuou ele, que não é possível falar de assunto nenhum, por mais
grave que seja, sem provocar o riso. Se isso for verdade, é sem dúvida uma
limitação curiosa e bastante incômoda para aqueles (numerosos no tempo de
Casanova) incapazes de falar qualquer outra língua. Mas será que tais coisas acontecem
mesmo? Haverá línguas especialmente apropriadas a produzir certos efeitos, ou
mais adaptadas à transmissão de certos conteúdos do que outras?
O caso mencionado por Casanova, evidentemente,
é extremo. Mas, em formas mais brandas, idéias semelhantes são defendidas por muita
gente, mesmo hoje. Lembro-me de ter lido em algum lugar que um cantor se
queixava de que o português era uma língua pouco própria para o rock.
Poderíamos acrescentar a essa observação a estranheza que certamente provocaria
um samba em alemão, uma modinha em japonês etc. Parece, pois, que há fatos que,
até certo ponto, sustentam essas afirmações. Mas a questão importante para nós
é se a interpretação desses fatos é correta. Ou seja: os fatos observados são
conseqüência de qualidades e defeitos das diversas línguas ou, antes, produto
de preconceitos e hábitos excessivamente enraizados?
A questão se estende a áreas
tradicionalmente consideradas mais "objetivas": uma comissão
encarregada de planejar uma revista científica defendeu a adoção do inglês como
língua da publicação, porque este seria "mais preciso e adequado" do
que o português à expressão de conceitos científicos. Acredito que, por trás dessas
convicções, existe um complexo de fatos, hábitos e simples preconceitos que
seria útil destrinchar. No que se segue, procuro colocar a questão em termos mais
claros.
Argumentarei que as
línguas são, de certo ponto de vista,
totalmente equivalentes quanto ao que podem expressar, e que o fazem com igual
facilidade (embora lançando mão de recursos
bem diferentes). Mas dois fatores dificultam a aplicação de algumas línguas a certos
assuntos: um, objetivo, a deficiência de vocabulário;
outro, subjetivo, a existência de preconceitos.
Como se vê, as idéias anteriormente relatadas não são totalmente desprovidas de
base. Por outro lado, as presumíveis deficiências são sempre sanáveis, desde
que haja motivação para fazê-lo.
Em primeiro lugar, é preciso
distinguir claramente os "méritos" de uma língua dos méritos
(culturais, científicos ou literários) daquilo que ela serve para expressar.
Por exemplo, se a literatura francesa é particularmente importante, isso não
quer dizer que a língua francesa seja superior às outras para a expressão
literária. O desenvolvimento de uma literatura é
decorrência de fatores históricos independentes da estrutura da língua;
a qualidade da literatura francesa diz algo dos méritos da cultura dos povos de
língua francesa, não de uma imaginária vantagem literária de se utilizar o
francês como veículo de expressão. Victor Hugo poderia ter sido tão importante
quanto foi mesmo se falasse outra língua - desde que pertencesse a uma cultura
equivalente, em grau de adiantamento, riqueza de tradição intelectual etc., à
cultura francesa de seu tempo. Igualmente, sabemos que a maior fonte de
trabalhos científicos da nossa época são as instituições e os pesquisadores americanos;
isso fez do inglês a língua científica internacional. Mas, se os fatores
históricos que produziram a supremacia científica americana se tivessem verificado,
digamos, na Holanda, o holandês nos estaria servindo exatamente tão bem quanto
o inglês o faz agora. Não há no inglês traços estruturais intrínsecos que o
façam superior ao holandês como língua adequada à expressão de conceitos
científicos.
Um fato que vem corroborar essa
afirmação é o seguinte: não se conhece caso em que o desenvolvimento da
superioridade literária ou científica de um povo possa ser claramente atribuído
à qualidade da língua desse povo. Ao contrário, as grandes literaturas e os grandes
movimentos científicos surgem nas grandes nações (as mais ricas, as mais livres
de restrições ao pensamento e também, ai de nós!, as mais poderosas política e
militarmente). O desenvolvimento dos diversos aspectos materiais e culturais de
uma nação se dá mais ou menos harmoniosamente; a ciência e a arte são também
produtos da riqueza e da estabilidade de uma sociedade.
Mas isso não impede que
surjam associações entre as línguas e as situações em que são encontradas com
maior freqüência. Assim, à força de ler a grande literatura em francês ou em
italiano e de ouvir, digamos, o napolitano quase que só utilizado para as
necessidades da vida diária, acabamos achando estranha, ridícula mesmo, a leitura
de uma obra literária em napolitano. A força de ouvir o rock cantado em inglês,
um rock em português nos choca. E à força de ler (e escrever) artigos de genética
em inglês, temos dificuldade em escrever (e mesmo ler!) artigos de genética em
português. Essas associações criam problemas que são bastante reais, não se
pode negar. O que se deve negar é que os problemas sejam causados pela
estrutura das línguas em questão. É tão possível escrever poesia em napolitano
quanto artigos científicos (e mesmo rock) em português; só hábitos inveterados se
opõem a isso. É verdade que hábitos são forças poderosas, e portanto a
dificuldade a que aludiu o cantor não é nada ilusória. Apenas sua interpretação
das causas dessa dificuldade é incorreta. (É bom notar, aliás, que existe uma grande
literatura científica em português; ou seja, ainda não chegamos ao ponto em que
a nossa língua possa ser considerada inútil para fins de comunicação entre os pesquisadores.)
Vimos como os preconceitos tendem
a produzir uma "especialização" das línguas: algumas seriam sentidas
como melhores para a poesia, outras para a ciência e ainda outras, coitadas!
Apenas para os contatos materiais do dia-a-dia. Esses preconceitos são de todas
as épocas: Lucrécio, autor romano do século 1 a.C.,já reclamava da inadequação
do latim, perante o grego, para tratar de filosofia. O imperador Carlos 17 no
século XVI, era de opinião de que se devia falar espanhol nas preces, italiano
com a amada, francês com os amigos, alemão com os soldados, húngaro com os
cavalos e russo com o diabo (Carlos era falante nativo de flamengo; e quando
lhe perguntaram com quem se deveria usar essa língua, deu uma resposta
evasiva).
Assim, os preconceitos contribuem
para que nem todas as línguas sejam aplicadas a qualquer uso possível. Mas será
que não há algo mais por trás dessa especialização? Mesmo vencendo os eventuais
preconceitos, sabemos que não deve ser nada fácil traduzir um manual de matemática
em xavante. Não será um problema ligado à própria língua? Para responder, vamos
primeiro distinguir duas grandes áreas naquilo a que chamamos "língua":
a gramática e o vocabulário (ou léxico). A gramática é
um conjunto de regras que determinam como se podem exprimir as idéias em uma
língua: são regras de pronúncia (e de ortografia), de formação de
palavras, de estruturação de frases e de atribuição de significado a essas
estruturas. A gramática é aquela parte da língua que todos os falantes dominam
de maneira muito uniforme; assim, não é comum encontrar construções sintáticas,
nem sons da língua, que sejam conhecidos apenas de alguns falantes.
Já o léxico é uma longa
lista de palavras, que complementa a gramática na tarefa comum de elaborar as
frases da língua. Essa lista se encontra, mais ou menos completa, nos dicionários.
Evidentemente, a lista não é a mesma na cabeça de todos os falantes; ao
contrário do que sucede com a gramática, cada um de nós possui um vocabulário
mental diferente. Ou seja, não sabemos todos exatamente a mesma lista de palavras:
é muito fácil encontrar uma palavra que somente algumas pessoas conhecem. Além disso,
passamos a vida aprendendo e esquecendo palavras, ao passo que nosso
conhecimento da gramática é fixo.
Para que se possa
exprimir alguma coisa em determinada língua, é preciso não apenas que a
gramática dessa língua tenha as estruturas necessárias, mas ainda que tenha as
palavras necessárias. E o que se observa é que
todas as línguas têm as estruturas necessárias à expressão de qualquer idéia, mas
nem sempre as palavras necessárias existem no léxico. Aqui, naturalmente,
se trata de termos técnicos, pois qualquer língua tem palavras para pai, mãe,
correr e comer. A dificuldade de traduzir o livro de matemática em xavante
está, pois, no fato de que não há palavras para traduzir pentágono, equação,
divisibilidade etc. Acontece que o povo xavante, dentro de sua cultura, nunca
teve necessidade de exprimir essas noções; e, correspondentemente, nunca criou
as palavras adequadas a elas.
O meu deficiente conhecimento do
xavante me impede de dar exemplos, mas acredito que o oposto também seja verdadeiro:
deve haver palavras em xavante que não têm correspondente satisfatório em português.
Tudo depende dos interesses dos falantes e de suas necessidades comunicativas.
Um povo que vive na selva terá um rico vocabulário para descrever aspectos do
seu ambiente dos quais nós não temos nem notícia; de tal modo que pode haver textos
xavantes que dificilmente encontrarão tradução conveniente em português. Se
sentirmos que, ainda assim, o português é superior ao xavante, é porque o nosso
modo de vida é que está sendo imposto ao povo xavante, e não o contrário. Isso
dito, não há dúvida de que o maior perigo que correm as línguas, hoje em dia, é
o de não desenvolverem vocabulário técnico e científico suficiente para
acompanhar a corrida tecnológica. Se a defasagem chegar a ser muito grande, os
próprios falantes acabarão optando por utilizar uma língua estrangeira ao
tratarem de assuntos científicos e técnicos.
Por outro lado, as línguas têm,
em princípio, recursos para enriquecer seu vocabulário rapidamente. Cada língua
tem uma forma diferente de fazer isso. Por exemplo, algumas línguas, como o inglês,
são muito tolerantes quanto à entrada de palavras estrangeiras (empréstimos),
de modo que completam as lacunas simplesmente utilizando os termos originais.
Outras línguas, como o alemão, dão preferência a formações vernáculas, como
Fernsehen (defern, "longe", e sehen, "ver") para "televisão".
Ainda outras recorrem a formações eruditas: as línguas românicas, entre elas o
português, traduzem os termos estrangeiros, muitas vezes, através de formações
greco-latinas, como quando se traduz o termo lingüístico alemão Umlaut por meta
fonia (em inglês fica umlaut mesmo). O português também se tem mostrado
receptivo a empréstimos, em certas áreas como a computação. O empréstimo,
evidentemente, é a solução mais fácil e cômoda; mas, levada a extremos, tem a
desvantagem de desfigurar o texto com um excesso de termos de aspecto
estrangeiro: software, holding, off-road, station wagon etc.
Confesso que acho antiestética a
acumulação de empréstimos que se verifica atualmente nos textos de economia, administração
e informática (sem falar de certos textos de lingüística, onde a culpa é
maior). Mas é preciso reconhecer que talvez seja esse o menor dos males. O
maior perigo está em não acompanhar de maneira alguma, o desenvolvimento internacional
do léxico. Isso é que acaba reduzindo uma língua às dimensões do napolitano ou
do xavante: um dialeto de interesse local, inadequado às necessidades gerais da
vida moderna.
É do ponto de vista do
vocabulário, portanto, que faz sentido comparar as línguas, distinguindo as
mais adequadas das menos adequadas à expressão de certas áreas do conhecimento. Aliás,
levando em conta as limitações do nosso desenvolvimento, a língua portuguesa
tem se saído bastante bem na tentativa de seguir o passo da ciência e da tecnologia
modernas. Apesar de surgirem ocasionalmente algumas dúvidas (como no caso
citado da revista científica), o português é a única língua de cultura do
Brasil. Não se pode dizer isso de outros países, como a Holanda, a Suécia e o
Japão, por exemplo, onde as publicações científicas se fazem, em grande parte,
em inglês.
Em 1794, a Academia de Berlim ofereceu
um prêmio ao melhor trabalho que tratasse de comparação das diversas línguas da
Europa, para verificar qual seria a mais perfeita. O prêmio foi conquistado
pouco depois, por D. Jenisch. E um crítico posterior comentou, azedamente, que
era difícil decidir quem era o maior idiota: o que propôs a questão ou o que
tentou respondê-la. Nós não precisamos ser tão radicais; colocada em termos do
desenvolvimento do vocabulário especializado e dos objetivos da expressão, a
questão da comparação das línguas faz sentido. E, o que é mais, chama nossa
atenção para um aspecto importante da vida de nossa língua, uma das condições
de sua sobrevivência como idioma de cultura no mundo atual.
MODELO DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TCC
A realização do TCC
abrange as seguintes fases:
1° Etapa: Projeto:
antes de elaborar o seu TCC propriamente dito, você deve fazer um Projeto.
2° Etapa:
Desenvolvimento do Artigo/TCC: Desenvolvimento ao longo da graduação
Seu trabalho
deve conter os seguintes itens:
Título: que represente
adequadamente o conteúdo do trabalho, em negrito, centralizado
Resumo: em um (1) único
parágrafo que contenha objetivo, metodologia, os principais resultados e
conclusões, com no mínimo 10 (dez) e no máximo 15 (quinze) linhas, fonte 12,
espaçamento simples;
Palavras-chave: no mínimo 3
(três) e no máximo 5 (cinco);
O corpo do TCC deverá conter:
1- Introdução;
2- Fundamentação Teórica;
3- Metodologia;
4- Apresentação e discussão
dos dados;
5- Considerações Finais;
6- Referências (devem seguir
as especificações adotadas pela ABNT e listadas, em ordem alfabética, ao final
do artigo.)
1º ETAPA – ELABORAÇÃO
DO PROJETO
- Entre 7 e 10 páginas;
1TEMA[A1]
Caracteriza o centro da sua pesquisa, a temática que motiva
a investigação;
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Afunilamento do tema de pesquisa (recorte geográfico, local
e temporal);
3 OBJETIVO GERAL
O objetivo germinal que motiva a pesquisa;
4 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Objetivos adjacentes que te auxiliarão a atingir o objetivo
geral;
5 JUSTIFICATIVA
No
que seu trabalho pretende contribuir? Quais os motivos que impulsionam, seja
socialmente, seja cientificamente, sua abordagem relacionada a este tema?
6 PROBLEMA DE
PESQUISA
Ao realizar uma pesquisa, você precisa ter uma pergunta a
ser desvendada, qual seria ela?
7 HIPÓTESE
Ao mesmo tempo, é preciso ter uma hipótese de pesquisa para
comprovar, ou refutar;
8 METODOLOGIA
Qual o método de pesquisa a ser aplicado? (bibliográfica,
documental, pesquisa de campo, etc) Auxiliado por alguma ferramenta
metodológica? (aplicação de questionários, pesquisa-ação, etc)
9 REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA (BREVE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)
Breve abordagem de temáticas semelhantes já realizadas,
apresentação dos autores e de suas principais ideias, a serem utilizadas ao
longo da pesquisa.
REFERÊNCIAS
PRELIMINARES
Bibliografia levantada que se relacione ao tema proposto.
1- INTRODUÇÃO
Os tópicos
que constam no seu projeto, devem agora ser adaptados para o formato do TCC.
Tudo o que você produziu anteriormente - delimitação do tema, objetivo geral,
objetivos específicos, justificativa, problema e hipóteses deverão estar dentro
do item 1 - Introdução, em forma de texto corrido.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Também
conhecida como referencial teórico ou ainda pressupostos teóricos, a fundamentação
teórica é a apresentação das concepções sobre a natureza do objeto estudado ou
das opiniões de autoridades na matéria. Portanto, exprime o ponto de vista
conceitual a partir do qual será abordado o tema.
No
desenvolvimento do artigo, a fundamentação constará no levantamento bibliográfico
que fundamente teoricamente o seu artigo, desta forma os principais autores
deverão ser pesquisados e inseridos no trabalho. Esta parte do artigo poderá
ser composta pelos textos disponibilizados pelos professores do curso, bem como
livros, artigos científicos disponibilizados em revistas eletrônicas e demais
fontes de pesquisa bibliográfica. Não se deve esquecer de citar as fontes
consultadas.
3- METODOLOGIA
Apresentação do método
de pesquisa a ser realizado, devendo conter pesquisa de campo, de aplicação
prática em organizações públicas. Seguir orientações do livro Metodologia da
pesquisa - capítulo 3
O aluno descreverá o método
utilizado para o estudo realizado. Podendo ser pesquisa de campo com dados
primários (questionário, enquete, formulário e entrevista) ou pesquisa de campo
secundária (utilizando dados já coletados anteriormente como relatórios,
resultados de estudos estatísticos, leis e decretos e demais documentos que
possam aliar a teoria e a prática.
Além disso, descreverá o universo
utilizado na pesquisa (local da pesquisa, cidade, instituição, setor,
departamento); a amostra utilizada para análise (quantidade de participantes da
pesquisa, sejam pessoas entrevistadas, questionários aplicados, etc); as
diferentes técnicas utilizadas para a coleta dos dados (questionários,
entrevistas, formulários eletrônicos, etc); os procedimentos adotados (tabulação
dos dados coletados) e a análise de dados (análise esta que gerará a conclusão
do artigo).
4- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
DADOS
4.1
Apresentação dos dados coletados
Neste espaço o aluno deverá apresentar os dados coletados em pesquisa de campo.
Trata-se da parte em que o texto é redigido com citações diretas e indiretas
que confirmem a veracidade dos dados apresentados, para que possam gerar as
primeiras informações. Podem ser
inseridos quadros, gráficos, tabelas, imagens, etc.
4.2
Discussão e Análise dos Dados
Aqui são discutidos os dados
coletados fazendo sua relação com os objetivos do trabalho e a fundamentação
teórica apresentada no item 2.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste espaço devem ser retomados os principais pontos do artigo que
comprovem o alcance dos objetivos propostos. É muito importante que o leitor
compreenda todo o trabalho ao ler a introdução e as considerações finais,
portanto estas duas partes devem estar bem sincronizadas.
6- REFERÊNCIAS
O
pesquisador apresentará aqui a lista dos materiais utilizados para a elaboração
do projeto. Os elementos essenciais das referências são as informações
indispensáveis à identificação do material: autor(es), título da obra, edição,
local, editora e data de publicação.Inserir aqui todas as referências
utilizadas para a confecção do pré-projeto: livros, textos disponibilizados
pelos professores, artigos de revista, artigos científicos da internet, dados das
empresas estudadas, etc. Observar as normas da ABNT.
[A1]Este é o formato para um artigo acadêmico. Não
sei como se dará na UFPR, se será um artigo ou uma monografia propriamente
dita. Mas, de qualquer modo, a estruturação poderá ser aproveitada e
readequada, quando necessário.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
FANDANGO NO PARANÁ - ILHA DOS VALADARES
Ao
abordar sobre cultura brasileira, podemos perceber que o Paraná se fixou no
cenário nacional e até regional sem uma tradição de sua identidade. Porém, isso
não significa que não possua. Sendo assim, é fundamental para os paranaenses o
conhecimento da cultura legitima e pura do nosso estado: o fandango. Apesar de
sua simplicidade, esses mantém uma estrutura poética e rítmica, que o
diferencia do fandango de outros estados.
No
Brasil, o fandango possui significados
distintos, dependendo da região. Em alguns estados do norte e nordeste, é chamado
de bailado dos marujos e marujadas, chegança dos marujos ou barca. Na região sul, a partir de São Paulo até o Rio
Grande do Sul, é considerado um conjunto de danças rurais, composto de diversas
coreografias. Enquanto no norte e nordeste não há um enredo lógico, sendo uma
série de cantigas náuticas de várias origens, na região sul o descobrimos como
festa/ baile. Em São Paulo é uma dança como o cateretê, outras vezes é sinônimo
da chula. Como baile ou dança, pode ser tanto
individual quanto de par, não sendo conhecida no norte de nosso país. Segundo Novack
(2005 p19), há afirmações de que no
Brasil existem duas modalidades de fandango, o do litoral, onde são usados tamancos
para se dançar em um tablado de madeira, e o tropeiro, onde botas são
utilizadas.
Embora
o Paraná seja considerado um estado pobre em danças folclóricas, o fandango
paranaense É rico em canções e ritmos, sendo uma reunião de diversas danças
(marcas). Sua coreografia é difícil, exigindo de quem a executa técnica, dedicação,
desenvoltura e preparo. Além disso, existe a necessidade de calçado adequado
para o sapateado masculino: os tamancos.
Apesar de muitos estudos registraremos fandango como expressão cultural de
origem estritamente ibérica, para o historiador e professor Magnus Pereira, da
UFPR isso é equivocado. Segundo ele, estudiosos da cultura européia localizaram
a procedência do fandango na América latina. Em seu livro semeando... irás rumo ao progresso, ele faz referência ao
historiador Peter Burk, o qual escreveu que o fandango veio da América para a
Espanha por volta de 1700.
Empregando esse raciocínio, o fandango
paranaense veio com os ibéricos, e teve sua origem na América Latina, sendo levado
para Europa, onde se desenvolveu, retornando para algumas regiões brasileiras.
Porém,
Bittar (2008 p 18) nos chama atenção para dificuldades dos pesquisadores que se
propõe a buscar as raízes dessa dança, tendo em vista que para alguns, o
fandango possui mais de 1000 anos de existência, sendo uma herança fenícia.
Outros apontam a Índia, sendo o Brasil seu país de origem. Há ainda quem encare
sua procedência vinda das Filipinas. As diversidades dessas teorias dificultam
a constatação referente à idade e procedência do fandango.
No Paraná, essa é uma festa típica de caboclos e pescadores, habitantes
da faixa litorânea do estado, onde várias danças regionais denominadas “marca
de fandango” são executadas. Segundo Azevedo (1978, p3)
Temos Registrado perto de
trinta marcas diferentes, e muitas outras existem ainda, próprias de cada
região que se dança o fandango. As que temos anotado são as seguintes: Anu,
Xarazinho, Xará Grande, Queromana, Tonta, Dondom, Chamarrita, Andorinha, Cana
verde, Marinheiro, Caranguejo, Vilão de Fita, Meia Canja, Chico, Tiraninha,
Lageana, Passeado, feliz, Serrana, Sabiá, Recortado, Caradura, Sapo, Tatu, Porca,
Estrala, Pipoca, Mangelicão, Coqueiro, Pega fogo e outras, umas conhecidas em
certas zonas e outras, noutras.
Segundo Novak no período do Brasil Império o fandango era desprestigiado
e proibido por ordens Reais. Também sofreu censuras eclesiásticas, sendo
considerada uma heresia. Essa autora
ainda nos relata que nessa época, todos os municípios paranaenses colocaram
obstáculos referentes ao fandango e ao batuque, pois eram rotuladas como danças
lascivas, onde se realizavam movimentos dos quadris considerados provocações
sexuais. Isso era visto como ofensa aos puritanos, classe dominante do período.
Segundo a mesma autora, vereadores-fazendeiros demonstraram sua indignação
contra o fandango criando leis onde a prática dessa dança era restrita a casos
específicos. Ela nos esclarece que no artigo 2º dessa lei (Novak 2005, p31).
Ficam
proibidos os batuques ou fandangos ainda mesmo que fora das povoações, sem
licença dos Juiz de Paz respectivo, que só poderá conceder a pessoa de
reconhecida probabilidade e por ocasião de casamento: o dono da casa que
consentir a introdução de filhos de famílias e escravos sem consentimento de
seus pais ou Senhores, sofrerá a multa de 5 a 10$000 réis: a mesma pena que
ficam sujeitos os que fizerem tais divertimentos sem a licença acima declarada.
Curitiba,
6 de Fevereiro de 1893.
O fandango permaneceu proibido tanto no
meio rural quanto no urbano até 1860. Após essa data, teve uma alteração
expressiva na lei: de um “é proibido”, para um ‘é permitido. Porém essa autorização
anda era concedida através de autoridade policial. Somente em 1900 houve um projeto de resgate
do fandango, através de Rocha Pombo e Júlio Perneta, fato que foi bem sucedido
em algumas regiões. Segundo o professor Pereira (1996, p 217), no Paraná não
houve a construção desta tradição por “falta de vontade política.”.
Atualmente,
o interesse pelo fandango tem se restaurado. Diversos grupos, formados
especialmente por jovens habitantes do litoral paranaense (chamados caiçaras)
vêm recuperando a memória deste que é um dos mais tradicionais elementos da
cultura brasileira.
Na tradição do fandango, os dançarinos
são denominados “folgadores”, e as dançarinas, “folgadeiras”. Os folgadores utilizam tamancos especiais, o
que pode ser considerado uma espécie de objeto sonoro, pois devem seguir os
acompanhamentos de violas e adulfes. Segundo Pinto (2006 p 99) A viola
utilizada no fandango é fabricada nas ilhas Paranaenses, possui onze cordas, e
não há métodos de afinação, geralmente são “temperadas”. Há também a “rebeca,
ou rabeca”. São confeccionadas através de caxeta, cedro ou caroba. Possui três
ou quatro cordas de aço, afinadas nas quitas justas mi, ré, sol. Seu arco é
feito de canela ou pitangueira e cordas de timbopeva. O adulfe é confeccionado
a partir de caxeta, e as “baterias”, de tampinhas de garrafas amassadas. É
coberto com couro de cotia. Esses instrumentos eram fabricados pelos pescadores
e caboclos, inclusive o tamanco. Atualmente, devido à falta de matéria prima e
as leis do meio ambiente, são confeccionados em outros lugares. A casa do fandango é uma construção única, pois
as danças realizavam-se em recinto fechado, sendo que o assoalho precisa estar
a 2 metros do solo (um buraco é feito embaixo do assoalho com 2 metros de
profundidade e 3 de diâmetro) A função das folgadeiras no fandango se reume a
valsear. Antigamente isso as limitava a somente arrastar os pés, atentas a
evolução, sem oferecer nenhuma expressão. Hoje, porém, a mulher (ou folgadeira)
participa ativamente, mexendo o corpo e por vezes fazendo a saia rodar, com
graça e feminilidade. A folgadeira que antigamente rejeitava uma dança estava
fazendo “desfeita”, portanto não poderia haver recusa. Quanto ao folgador, (ou
fandangueiro), aquele que através do sapateado consegue quebrar o assoalho
recebe o nome de machado. Porém aquele que erra o sapateado faz “balaio”, o que
era considerado uma vergonha antigamente. Outro aspecto interessante: quem
canta, ou toca algum instrumento não dança, mas às vezes o violeiro deixa seu
instrumento para bater palmas. A festa
do fandango durava muitas horas, iniciando ao anoitecer e terminando ao amanhecer.
Além das festas, antigamente, costumava-se
fazer os pichiruns, também chamados de pexirão ou mutirão. Era uma maneira
alternativa de se realizar as tarefas agrícolas sem precisar fazer grandes
investimentos, obtendo assim alimentos para consumo próprio ou troca. Ao
terminar o trabalho, o dono da colheita, em agradecimento aos participantes voluntários,
sacrificava uma res, para fazer o Barreado, prato inseparável do fandango. Esse
era diferente do entrudo (carnaval): quatro dias em que o litorâneo não fazia
outra coisa, a não ser bater fandango e comer barreado. Entrudo é o nome dado
antigamente ao carnaval. Esse termo vem do latim introitus. Significa início, ou seja, começo da entrada da Quaresma.
Em vista disso, não há como separar
esses dois aspectos: fandango e barreado. Por ser um prato que pode ser
requentado várias vezes sem perder o sabor original, folgadores e folgadeiras o
preparavam no dia anterior ao fandango. Durante várias horas os ingredientes
eram fervidos em uma panela de barro vedada com folha de bananeira pirão de farinha
de mandioca, cinza e água. As bebidas consumidas durante o baile são a cachaça
da região e cerveja, além do quentão. Esse, porém é tomada fria pelos dançarinos.
Na ilha dos Valadares encontram-se atualmente
três grupos de fandango: Grupo
Folclórico Mestre Romão - formado desde 1994. Constituído
para divulgar a dança do fandango pelo Brasil afora. Participa de diversos
festivais nacionais e internacionais de danças folclóricas, além de inúmeras
apresentações ao público em solenidades preparadas. Os músicos e cantadores são
moradores antigos da ilha que aprenderam o fandango com seus antepassados. Os
dançarinos são jovens estudantes moradores de Paranaguá. Recebem incentivos da
Prefeitura municipal de Paranaguá. Grupo
de fandango mestre Eugênio: Fundado por Eugênio dos Santos, é constituído
de adultos e jovens da Ilha dos Valadares. Possuem uma casa de fandango que
ficou pronta em 2003, com palco para tocadores e cantores, além de assoalho de
madeira para os dançarinos. Grupo de
fandango Caiçara: Composto apenas por jovens está em busca de fama e dinheiro. A
música é mecânica, pois eles não cantam nem tocam instrumentos. Sobrevivem com
recursos próprios e treinam para apresentar o fandango show.
Enfim, essa manifestação é muito rica,
infelizmente, não é divulgada. Sendo assim, como citado no início, o Paraná
permanece no cenário brasileiro sem uma identidade cultural. Porém isso somente
será mudado através de uma conscientização e divulgação de como a nossa cultura
é importante e rica, além de estar interligada com diversos fatos históricos do
nosso país.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Fernando Corrêa de. Fandango do
Paraná. Rio de Janeiro. Ministério da
Educação e Cultura. 1978
BITTAR, Nazir; BRITO, Maria de Lourdes da Silva; RANDON, José Augusto Ganba. Fandango de
Mutirão. Curitiba, Bof, 2003
PINTO, Inami Custódio. FOLCORE NO PARANÁ.
Curitiba. SesquiCentenário. 2006
PEREIRA, Magnus Roberto de Mello. Semeando
iras rumo ao progresso. Curitiba: Ed. UFPR, 1996.
FANDANGO DO PARANÁ. Disponível em http://www.curitibacultura.com.br,
acesso em 8/01/2014.
IINSTRUMENTOS DO FANDANGO: disponível em http://globotv.globo.com acesso em
13/01/2014
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Fandango do Paraná: GRUPO DE FANDANGO ILHA DOS VALADARES
Fandango do Paraná: GRUPO DE FANDANGO ILHA DOS VALADARES: Grupo de Fandango Ilha dos Valadares Formado no ano de 2007, por fandangueiros experientes, a Terceira Idade do Fandango. O Grupo apres...
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Período Barroco
O período Barroco iniciou-se na Itália na segunda
metade do século XVI (1600-1750). Barroco é um termo de origem portuguesa que
significa “pérola grande de feitio irregular”. Nas artes, esse termo foi
adotado no sentido pejorativo para indicar linhas enroladas ou irregulares, que
se opunham à rigidez do estilo renascentista. Esse período foi marcado por extremos
conflitos espirituais: o cristianismo da Idade Média travava batalha com o
racionalismo do Renascimento, resultando em uma arte de antagonismos. O que é característico do período Barroco? As
pessoas principalmente na corte gostavam de pompa, floreados e ornamentos.
(Estilo rococó). A arte era repleta de flores e dourado.
As obras de
artes eram mais ornamentadas. A arquitetura realizou-se principalmente nos
palácio e nas igrejas. A Igreja Católica queria proclamar o triunfo de sua fé e
por isso, realizou obras que impressionavam pelo seu esplendor. OS BELOS ARCOS
DOURADOS, PEQUENAS PEÇAS COLORIDAS FORMANDO MOSAICOS, TORRES DOURADAS E A BELA
E ELEGANTE PRAÇA de Praça de São Pedro projetada por Bernini.
No Brasil, o estilo Barroco foi trazido pelos Jesuítas
católicos, no qual predominam edificações de caráter religioso.
Igreja de São Francisco, em Salvador-BA. Seu interior é toda esculpida em
ouro. O artista Georges de La tour foi um importante pintor do barroco francês.
Seguia representações de claro-escuro nos seus quadros.
A diferença dele com outros artistas é que em suas
obras a iluminação parece vir de fora do ambiente da tela. Usava-se roupa cara
O coral era a música popular vigente na Alemanha
luterana dos séculos XVII e XVIII, período em que a atividade cultural se
desenvolveu amplamente. Por isso, não é à toa que a arte sacra de Bach
apresenta um caráter profundamente confessional, cantada para a glória de Deus.
O barroco deu à luz a ópera. Nela se fundem a música, o teatro e literatura. A
arte e arquitetura do período inspiraram a música.
Johann Sebastiana Bach, 1685 – Nasceu em
Eisenach, na Alemanha. Era o mais novo de oito filhos, numa família de músicos.
O pai era o músico da cidade. 1695 – aos 10 anos, Bach foi morar com o
irmão mais velho, que era organista e foi quem provavelmente o ensinou a tocar
órgão. 1703 – com 18 anos se tornou músico da corte, tocando violino e
órgão. 1707 – Bach se casou com a prima, Maria. Eles tiveram sete
filhos.
1717 – Aos
32 anos, ele se tornou mestre de capela da corte do príncipe Leopoldo de
Anhalt-Cohen.
1721 - Um
ano após a morte da mulher, em 1720, Bach se casou com Anna Wilcke. Eles
tiveram 13 filhos.
1723 – Aos
38, ele se mudou para Leipzig, onde se tornou professor e diretor musical da
Igreja de St. Thomas.
1729 –
Tornou-se diretor do Collegium Musicum de Leipzig e passou a fazer concertos
num café.
1750 – aos
65, Bach ficou cego e doente, após duas operações na vista. Morreu de derrame e
foi enterrado na Igreja de St. Thomas. “BASTA
TOCAR A TECLA CERTA NO TEMPO CERTO QUE O INSTRUMENTO TOCA POR SI MESMO.”
O mundo barroco era como um teatro com atores e
mestres de cerimônia...
Bach escreveu mais de mil composições: - Christ lag in
Todesbanden - Ein feste Burg - Herz und Mund und Tat und Leben - A cantata do
Café - Ária na corda Sol - Tocatta e Fuga em Ré Menor - O Cravo Bem Temperado -
Ária na 4ª Corda
Música sacra Paixão
segundo São João (1724) Paixão segundo São Mateus (1727) ódio Oratório de Natal
(1734) Missa em si menor (1749) Magnificat (1723) Mais de 200 cantatas de
igreja, incluindo as obras Cantata do café (1735) e Cantata dos camponeses
(1742).
Música de câmara 6
sonatas e partituras para violino (1720) 6 sonatas para violino e cravo
(1717-23) 6 suítes para violoncelo (1720) Oferenda musical (1747) 7 sonatas
para flauta, 3 sonatas para viola da gamba.
Segundo seus estudiosos, Bach alcançou seu virtuosismo
no domínio do contraponto exatamente por sua capacidade em combinar qualquer
melodia com outra, ou consigo mesma, de todas as maneiras imagináveis CURIOSIDADES.
Muitas foram às curiosidades da vida deste grande
mestre, que serão contadas.
No decorrer de nossa apresentação.
Quem aprende a tocar Bach pode tocar qualquer música.
Esse mito popular vivo entre os músicos é apenas uma
pequena mostra da grandeza do trabalho do compositor alemão Johann Sebastian
Bach. Gênio da matemática, ele também foi uma figura excêntrica. Era obstinado
em combinar as melodias da música e, graças a sua técnica, dominou como ninguém
a ciência da composição em prol da harmonia perfeita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HONORIO, Cintia Maria. Arte Caminhos: construção e
fruição. Curitiba: Base Editora, 2007.
HEUMANN, Monica. Uma história da música para
crianças: uma fascinante viagem ao tempo. São Paulo: Martins Martins
Fontes. 2012
SITES http://www.suapesquisa.com/biografias/bach.htm
http://www.malhanga.com/musica/Bach_o_professor.html
Dinâmica
Entender os parâmetros sonoros é
uma necessidade. Principalmente para a boa interpretação musical, uma vez que possibilita
o entendimento de sua escrita, e essas propriedades são utilizadas como referências
para a grafia musical. Segundo TECA (2003) falar sobre parâmetros do som não é
obviamente falar sobre música, pois tais características sonoras não são ainda
a própria música.
Os
significados da palavra música expressam
diferentes concepções, além de ser considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Porém,
segundo o Dicionário Aurélio (2009), defini-se música como a arte e ciência de
combinar os sons de modo agradável ao ouvido. Atualmente não se conhece
qualquer civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais
próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, podemos considerá-la
como uma forma de arte.
Em contrapartida,
podemos definir o som como o efeito produzido no órgão auditivo, resultante do
choque entre dois corpos. Ele possui quatro propriedades, sendo elas: duração,
intensidade, altura e timbre. A palavra intenso está relacionada à força e
vigor, sendo que na música é associada à energia empregada ao executar um som.
Ao usar a intensidade, aplica-se certa potência, mais ou menos intensa, o que
resultará em uma melodia vibrante ou suave.
Em relação
à variação de intensidade sonora, ou volume, ao
longo da música, dá-se o nome de dinâmica. Essas variações são representadas
através de signos que indicam os matizes do som, independentemente do esquema
rítmico estabelecido. Seu nível de volume pode variar de silencioso, alto e
tudo que há entre os dois.
As
primeiras indicações de dinâmica surgiram na música para alaúde, no século XVI,
sendo que no século XVII aparecem as expressões piano e forte. No século XVIII,
a escola de Mannheim adquire grande prestígio com a inovação de dinâmica, na
execução de crescendo e diminuendo. A partir de Franz Joseph Haydn, depois de Mozart e Beethoven a dinâmica enriquece e
adquire fundamental importância pelas suas graduações que exprimem um novo e
complexo universo sonoro, contendo emoções e sentimentos.
Vale a pena lembrar que existem dois estilos
de dinâmica: a natural e a artificial. Em relação a isso, MED (1996) explica que:
Dinâmica
natural é a dinâmica própria do desenvolvimento do discurso musical (fraseado,
sentido lógico). Até 1750 só existia esse tipo de dinâmica, não representada
nas partituras (música medieval, renascentista e barroca). Dinâmica artificial
é a dinâmica indicada pelo compositor como meio de expressão. Muitas vezes não
coincide com a dinâmica natural e por isso deve constar na partitura.
A
intensidade de um som depende da força impulsionadora que provoca a vibração e
do ambiente no qual é produzido: quanto maior for à amplitude das vibrações,
mais forte será seu som. Para indicar a intensidade sonora em que uma nota ou
trecho musical deve ser executado. A maioria dos compositores especifica
exatamente a que intensidade cada parte da música deve ser tocada. Para isso,
empregam símbolos especiais, chamados de sinais ou marcação de dinâmica, sob a
parte da música que querem atingir. Tomando como ponto de referência esses dois
graus de intensidade, pode-se estabelecer a seguinte escala de intensidade:
pianíssimo pp piano p; mezzo piano mp; mezzo forte mf; forte f; fortíssimo ff. Alguns compositores empregam
ainda o ppp, bem pianíssimo, e fff bem fortíssimo.
Além
desses, há outros, como o sinal crescendo, representado da seguinte maneira (
). Esse
sinal indica um aumento gradativo da força na execução de determinado segmento
musical, e diminuendo, representado por (
), que significa sua diminuição gradual.
Quanto aos sinais de acentuação, eles indicam uma variação de intensidade de
apenas uma única nota. São eles: acento
horizontal quando um sinal de maior (>) for colocado sobre uma nota,
significa que aquela nota somente terá um aumento súbito de intensidade, mas um
aumento não muito grande e acento vertical
quando um circunflexo (^) for colocado sob uma nota, ou a letra v for aplicada
sobre uma nota, significa que somente essa terá um aumento súbito de
intensidade, no entanto, será aumento considerável, maior que o do acento horizontal.
Tais signos ocorrem para indicar as variações de atmosfera durante um
andamento, possibilitando assim a inclusão de outras indicações, anotadas no
meio da partitura. Esses signos são utilizados pela maioria dos compositores e
especificam exatamente a que volume cada parte da música deve ser tocada, e devem
permanecer em um trecho até surgir outro que eliminará seu efeito. Estas e
outras indicações que surgem na partitura são mais técnicas. Quem as ouve
percebe somente seu efeito, não sendo necessária uma nomenclatura para o
ouvinte.


Quanto
aos efeitos da dinâmica, não convém permitir que a criança se habitue a bater
sempre forte. Por vezes, chegam a romper os tambores, tal é o entusiasmo de bater.
É necessário fazê-la sentir desde o início a beleza do contraste e perceber as
graduações.
Os
primeiros anos de aprendizagem são propícios para que a criança comece aprender
a ouvir sons e a reconhecer diferenças entre eles. Todo o trabalho a ser
desenvolvido na educação infantil deve buscar a brincadeira musical,
aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A
atividade deve estar muito ligada à descoberta e a criatividade.
A
metodologia, ou processo didático, consiste, neste caso, em despertar na
criança o interesse pelos sons que ouve e, por imitação, discriminá-los. São as
canções e instrumentais comumente usados em bandinhas rítmicas que desempenham
o papel musical das experiências. Desta forma a criança distingue os diversos
timbres e sons agudos, médios e graves, além de sons fortes e fracos. Ainda por
esse meio, é possível eliminar certas confusões, provenientes da aplicação
indevida de termos como som alto em lugar do som forte ou de som mais agudo.
É
fundamental notar que no ato de ouvir distinguem-se, pelo próprio valor dos
termos usados, três aspectos diferentes e que são definidos nos dicionários da
seguinte forma: Ouvir, ou seja, perceber sons pelo ouvido, ato sensorial;
escutar, relacionado a dar atenção ao que ouve, ato de interesse; entender, significando
aprender o sentido do que ouve, isto é, tomar consciência do som, ato intelectual.
As
Diretrizes Curriculares para Educação Municipal de Curitiba (2006) relatam em um de seus objetivos que devemos
explorar os elementos estruturantes do som e da música, fazendo com que a
criança reconheça as qualidades sonoras (altura, timbre, intensidade e duração) ao apreciar obras musicais, além de
manipular material sonoro diverso explorando-os. Sendo assim, as atividades
propostas são apresentar um vídeo do grupo Barbatuques (hit percussivo Tum Pá),
para a apreciação em um primeiro momento. Em seguida, propor que dancem,
esclarecendo que o Tum deve ser reproduzido com o pé, e o pá através de palmas.
Em seguida, montar uma partitura não convencional, onde eles deverão escolher
uma cor para o som mais forte e outra para o mais fraco. Também é possível
apresentar o vídeo do desenho aprendiz de feiticeiro, (da Disney), onde a
música de fundo foi composta por Paul
Dukas Abraão. Através dela é possível perceber as variações de intensidade.
REFERÊNCIAS
BOHUMIL, Med. Teoria
da Musica. Brasília. Musi Med, 1996.
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo:
Peirópolis, 2003.
CORREA, Sergio Ricardo. Ouvido Consciente Arte Musical. São
Paulo: Brasil, 1973.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Curitiba: Positivo. 2009.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. São
Paulo: Ricordi, 1961.
LAGO, Junior Sylvio. A
arte da regência: história, técnica e maestro. Rio de Janeiro: Lacerda,
2002.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO
MUNICIPAL DE CURITIBA disponível em http://www.cidadedoconhecimento.org.br. Acesso em14/04/2013.
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